La investigación se justifica, sobre todo, en la no existencia de estudios que expliquen por qué y cuándo sucede la alternancia entre -mos y -nos en la inflexión de los verbos plurales del español norteño, a pesar de que es uno de los rasgos morfosintácticos que caracteriza la variedad (Pérez, 2004; Arrizabalaga, 2009, 2010, 2012, 2017, 2020). El objetivo es determinar la distribución y comportamiento de las formas alternantes -nos y -mos en el español piurano de Chulucanas y Sullana con relación a las variables independientes internas (modo, tiempo y aspecto en que se conjuga el verbo meta y ubicación del acento tónico) y externas (edad y sexo) y en términos del uso y desuso de estas. El estudio es de enfoque cuantitativo, de nivel descriptivo correlacional y de tipo trasversal. Primero, se concluye que, a mayor edad del hablante, mayor es la probabilidad de que aparezca la variación. Segundo, los varones son los que más incurren en el uso indistinto. Tercero, la variación lingüística sucede en el condicional de indicativo, pretérito imperfecto de indicativo, futuro de subjuntivo y pretérito imperfecto de subjuntivo. Finalmente, la alternancia ocurre en los verbos que tienen la marca de persona y número distantemente.
This research is justified, above all, by the lack of studies that explain why and when the alternation between -mos and -nos occurs in the inflection of plural verbs in Northern Spanish, despite the fact that it is one of the morphosyntactic features that characterizes the variety (Pérez, 2004; Arrizabalaga, 2009, 2010, 2012, 2017, 2020). The objective is to determine the distribution and behavior of the alternating forms -nos and -mos in the Piuran Spanish of Chulucanas and Sullana in relation to internal (mode, tense and aspect in which the target verb is conjugated and location of the tonic accent) and external (age and gender) independent variables and in terms of their use and disuse. The study is quantitative, descriptive, correlational and cross-sectional. First, it is concluded that the older the speaker, the greater the probability that the variation will appear. Second, males are more likely to use indistinct usage. Third, indistinct use occurs in the conditional indicative, preterite imperfect indicative, future subjunctive and preterite imperfect subjunctive. Finally, alternation occurs in verbs that have person and number marking distantly.
A investigação justifica-se, sobretudo, pela falta de estudos que expliquem por que e quando ocorre a alternância entre -mos e -nos na flexão de verbos plurais no espanhol do norte, apesar de ser um dos traços morfossintácticos que caracterizam a variedade (Pérez, 2004; Arrizabalaga, 2009, 2010, 2012, 2017, 2020). O objetivo é determinar a distribuição e o comportamento das formas alternadas -nos e -mos no espanhol piurano de Chulucanas e Sullana em relação às variáveis independentes internas (modo, tempo e aspeto em que se conjuga o verbo-alvo e localização do acento tónico) e externas (idade e sexo) e em termos do seu uso e desuso. O estudo é quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Em primeiro lugar, conclui-se que quanto mais velho é o falante, maior é a probabilidade de aparecer a variação. Em segundo lugar, os homens são mais susceptíveis de utilizar o uso indistinto. Em terceiro lugar, o uso indistinto ocorre no indicativo condicional, no pretérito imperfeito do indicativo, no futuro do subjuntivo e no pretérito imperfeito do subjuntivo. Por fim, a alternância ocorre em verbos com marcação de pessoa e número distantes.
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