El artículo examina el activismo digital en lenguas indígenas en el Perú. Se analizaron entrevistas de cuatro activistas: dos quechuas y dos asháninkas. Se encontró que no solo dominan sus lenguas, sino que también tienen una conciencia sociolingüística distinta a las ideologías esencialistas del pasado. Su enfoque es inclusivo y de respeto mutuo entre las variedades lingüísticas. Además, los activistas muestran un fuerte compromiso en la difusión de sus lenguas en línea; así, invierten mucho tiempo en preparar sus contenidos, a pesar de no recibir incentivos económicos. También se identifican, en estos activistas, iniciativas innovadoras que desafían las convenciones académicas en materia de políticas lingüísticas. El estudio concluye subrayando el poder del activismo digital en lenguas indígenas como un medio efectivo y legítimo de activismo social, que no solo desempeña un papel crucial en la mediación y amplificación de la acción política y social, sino que también juega un papel fundamental en la difusión y revitalización lingüística.
This paper examines digital activism in indigenous languages in Peru. Interviews with four activists were analyzed: two Ashaninka and two Quechua. The findings reveal that these activists are not only fluent in their languages, but they also possess a sociolinguistic awareness distinct from the essentialist ideologies of the past. Their approach is characterized by inclusivity and mutual respect between linguistic variants. Additionally, the activists demonstrate a strong commitment to the dissemination of their languages online. Thet invest significant time in preparing their content, despite not receiving financial incentives. The paper also identifies innovative initiatives among these activists that challenge conventional academic norms in language policy. The study concludes by emphasizing the power of digital activism in indigenous languages as an effective and legitimate medium of social activism, which not only plays a crucial role in mediating and amplifying political and social action but also serves a fundamental role in the dissemination and revitalization of languages.
O artigo examina o ativismo digital em idiomas indígenas no Peru. Entrevistas com quatro ativistas, dois quíchuas e dois ashaninkas, foram analisadas e constatou-se que eles não apenas são fluentes em seus idiomas, mas também têm uma consciência sociolinguística que difere das ideologias essencialistas do passado. Sua abordagem é de inclusão e respeito mútuo entre as variantes do idioma. Além disso, os ativistas demonstram um forte compromisso com a disseminação de seus idiomas on-line e, portanto, investem muito tempo na preparação de seu conteúdo, mesmo sem receber incentivos financeiros. Iniciativas inovadoras que desafiam as convenções acadêmicas na política linguística também são identificadas nesses ativistas. O estudo conclui enfatizando o poder do ativismo digital em línguas indígenas como um meio eficaz e legítimo de ativismo social, que não apenas desempenha um papel crucial na mediação e amplificação da ação política e social, mas também desempenha um papel fundamental na disseminação e revitalização linguística.
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