Os debates sobre os riscos sáo amplos e polissémicos. Contudo, em geral, estes náo consideram a dimensáo espacial como instituinte destes fenómenos, nem com a mesma importáncia que a dimensáo social, por exemplo. Quando considerada, esta geralmente á encarada como invólut4-o, passiva aos fenómenos de outras dimensées. A discusséo também se coloca, freqúentemente, no ámbito coletivo, considerando-se pouco a escala individual de ocorréncia dos fenómenos. Em vista diaso, partimos do pressuposto ontológico das relagóes homem-meio/sociedade-natureza para defender a indiasociabilidade entre as dimanabas social/cultural, existencial/fenomenal e espacial/ambiental, em suas escalas de análise e experiéncia, colativa e individual, para abordar os riscos a partir da urna perspectiva geográfica. O objetivo é argumentar náo apenas que estas dimensées e escalas estáo no caminho para se compreender os riscos mas, sobretudo, que estáo indissociavelmente vinculadas a saséncia do acontecer urbano, sendo o fundamento de urna ontologia geográfica dos riscos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados