Nos últimos anos, o ensino das Ciências Experimentais tem buscado inovações curriculares que parecem não estar possibilitando demonstrar, na prática, as formas particulares de organização e conseqüências desse conhecimento para o entendimento das interações entre as realidades social e natural mais amplas. Este artigo pretende argumentar em que termos a ênfase sócio-cultural pode se constituir em um caminho plausível para avançarmos na caminhada da construção de um currículo orientado por questões sociológicas, políticas e epistemológicas de seus ensinos e assim ampliarmos as dimensões de suas análises frente ao momento atual em que a globalização tecno-econômica parece estar aniquilando as possibilidades de sobrevivência de processos sociais diversos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados