Está actualmente demonstrado que muitos problemas de saúde causadores de morte e morbilidade estão relacionados com o estilo de vida das pessoas, no qual se incluem os comportamentos de saúde. Uma das vias para promover a adopção/modificação de comportamentos é a Educação para a Saúde (EpS). A EpS, pelo impacte positivo que pode ter na saúde das pessoas, deve ser um direito de todos os cidadãos em qualquer fase da sua vida, conforme está reconhecido na carta de Ottawa (WHO, 1986). Deve começar na família, continuar em todas as fases do sistema de ensino (desde o básico até ao universitário), prolongar-se no local de trabalho, na comunidade, nos media, etc.. Sabendo-se que muitos comportamentos perniciosos são adquiridos já na idade adulta e na universidade e que muitos alunos irão ser professores levantou-se a questão de saber se recebem formação em Educação para a Saúde na universidade. O estudo cujos objectivos, metodologia e resultados apresentamos a seguir mostra que a maioria dos estudantes universitários dos cursos de formação de professores da Universidade do Minho não teve qualquer formação em temáticas fundamentais relacionadas com a EpS.
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