Durante muito tempo a historiografia praticamente ignorou a difusão que a imprensa escrita tinha na cultura paulistana do começo do século a partir dos intermediários que faziam a ponte entre a notícia escrita e o público analfabeto. A elite, buscando a consolidação de seu projeto para a nascente República aproximou seu discurso da linguagem popular, popularizando os fait divers, mistura de notícia e ficção. Este universo é trabalhado por Valéria Guimarães em Paixão que mata - leitura popular no início do Século XX em São Paulo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados