Os meios tecnológicos de comunicação estão abrindo novas fronteiras para a socialização humana e a compreensão desse fenômeno é um dos principais tópicos a desvendar as nuances da cidadania pós-moderna.
Este artigo pretende apontar a necessidade da conceituação da cibercidadania, que se assume como uma característica importante da convivência atual, apontando para isso os desafios a se enfrentar bem como as (re)descobertas dos impactos em suas linhas gerais de atuação.
No intercâmbio de informações on-line, o ciberespaço permitiu a construção de novos modelos mentais de socialização (Minsky, 1989), contudo, graças ao caráter recente de suas pesquisas, pouco se tem investigado sobre a caminhada evolutiva do seu processo socializante.
Partindo dessa premissa, faz-se cada vez mais vital a necessidade de se identificar a função das mídias digitais como novas responsáveis pela manutenção dos direitos e dos deveres do homem pós-moderno e, somente por meio dessa investigação, os desafios representarão prováveis (re)descobertas de um eu múltiplo (Turkle, 1995) e solidário.
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