O objetivo do estudo foi descrever a atividade de vida diária e a tendência a estado depressivo em idosos praticantes de atividade física. A amostra foi composta por 102 idosos, com idade média de =69 anos (DP= 5,4) pertencentes ao programa de atividade física do Grupo de Estudos da Terceira Idade - GETI - da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, em Florianópolis, SC-Brasil. Os instrumentos de coleta de dados foram: Formulário com dados pessoais; Escala de depressão adaptada de Stoppe e Louzã Neto (1999); Escala de auto-percepção do desempenho de atividades da vida diária-AVDs (ANDREOTTI; OKUMA, 1999). A coleta de dados foi realizada no próprio local da prática de atividade física na forma de entrevista individual. Para a análise dos dados, fez-se uso da estatística descritiva e inferencial (qui-quadrado), com nível de significância de p=0,05. Os resultados indicaram que grande parte dos idosos praticantes de atividade física não apresenta tendência a estado depressivo e possuem boa percepção do desempenho das AVDs. Porém, não foram encontradas associações significativas entre a tendência a estado depressivo e a auto-percepção das AVDs. Conclui-se que a prática de atividade física regular pode auxiliar na melhoria da capacidade para as AVDs dos idosos e ameniza a tendência à estado depressivo.
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