Carlos Augusto de Oliveira, Márcio Alves de Oliveira, Ana Paula Schú de Souza
Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo ex-post facto, na medida em que visa, exclusivamente a descrição do perfil do Tempo de Reação da equipe de voleibol masculino da Universidade Luterana do Brasil da Temporada 2003 - 2004, não prevendo qualquer tipo de comparação inter intragrupos. Utilizou-se um medidor de tempo de reação desenvolvido por Oliveira e Loss (2003), o qual destina-se a mensurar o tempo de reação simples e de escolha de membros superiores e inferiores. Este medidor esteve acoplado a um computador PC (Pentium 300) o qual registrou os tempos parciais e médios e permitiu análise posterior. A população estudada foi os jogadores profissionais da equipe de voleibol da Universidade Luterana do Brasil, a amostra foi composta por 14 sujeitos, com média de idade de 24 anos (±4 anos), todos do sexo masculino. O estudo revelou que a média da equipe na situação de defesa foi de 0,57648 ± 0,31989 ms e na situação de bloqueio foi de 0,54223 ± 0,31063 ms, obtendo assim, um melhor TR na situação de bloqueio do que na situação de defesa. Na situação de bloqueio os jogadores que apresentaram o melhor TR foram os Opostos apresentando a média 0,360807 ± 0,038301 ms e na situação de defesa os jogadores que apresentaram o melhor TR foram os Levantadores apresentando a média 0,46684 ± 0,25919 ms. Os resultados apresentados servem como ferramentas para avaliar a velocidade e eficácia da tomada de decisão dos atletas em relação as variáveis dos fundamentos bloqueio e defesa apresentados durante um jogo, os quais é de vital importância para a conquista de um ponto, além de possibilitar com mais fidedignidade o equilíbrio defensivo e ofensivo da equipe. A partir deste experimento pode-se criar situações de treinamento que contribuam com o desenvolvimento do TR do atleta.
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