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Resumen de Metabolismo protéico no músculo esquelético de ratos submetidos a exercício em intensidade equivalente ao limiar anaeróbio

Maurício Ferreira Paiva, Claudio Alexandre Gobatto, Priscila Breseghelo Camargo, Maria Alice Rostom de Mello, Camila Aparecida Machado de Oliveira, Fabrício Azevedo Voltarelli

  • Uma vez que existem limitações óbvias nas pesquisas com seres humanos, modelos experimentais oferecem a possibilidade de estudos aos níveis celular e molecular das adaptações metabólicas ao exercício. Por outro lado, muitos resultados provenientes de pesquisas com animais são passíveis de críticas pois, na maioria das vezes, faltam informações sobre a intensidade do esforço realizado pelo animal durante o exercício. Dessa forma, os efeitos do exercício em intensidade conhecida sobre o metabolismo muscular de proteínas em modelo animal podem ser de grande valia. O presente estudo foi delineado para analisar os efeitos do treinamento realizado na intensidade equivalente ao Limiar Anaeróbio (Lan) sobre o turnover de proteína no músculo esquelético de ratos. Para tanto, foram utilizados ratos Wistar (60 dias), que tiveram o Lan determinado pelo Teste do Lactato Mínimo adaptado às condições do rato e foram separados nos grupos sedentário e treinado (natação 1hora/dia, 5 dias/semana, suportando sobrecarga equivalente ao Lan). Após 8 semanas, os animais foram sacrificados em repouso ou imediatamente após realizarem 15 minutos de natação, para a retirada do músculo sóleo, visando a análise da síntese (incorporação de 14C fenilalanina em proteína) e da degradação (liberação de tirosina) protéicas. Os resultados foram analisados pelo teste t-student, com nível de significância pré-estabelecido de 5%. O treinamento físico implicou em redução da concentração sanguínea de lactato e aumento na carga de trabalho equivalentes ao Lan. As taxas de síntese protéica não mostraram diferença significativa entre os grupos sedentário e treinado. As taxas de degradação protéica foram menores no grupo sedentário se comparadas ao grupo treinado, quando os animais foram avaliados em repouso. O exercício agudo mascarou tal diferença. Esses resultados sugerem que o treinamento na intensidade do Lan melhora o condicionamento aeróbio e provoca efeitos no metabolismo protéico que podem ser benéficos ao crescimento muscular em ratos.


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