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O imaginário como produtor de sentido na relação texto-imagem

  • Autores: Rivaldo Alfredo Paccola
  • Localización: Comunicación local : da pesquisa á producción: actas do Congreso Internacional Lusocom 2006, Santiago de Compostela, 21 e 22 de abril de 2006 / coord. por Margarita Ledo Andión, 2006, ISBN 84-9750-620-0, págs. 952-971
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • O lugar-comum dos recentes estudos de imagens são de que elas devem ser entendidas como um tipo de linguagem; em vez de produzir uma janela transparente do mundo, as imagens são agora vistas como um tipo de signo que apresenta uma enganosa aparência de naturalidade e transparência ocultando um opaco, distorcido, arbitrário mecanismo de representação, um processo de mistificação ideológica. No filme A História Sem Fim, dirigido por Wolfgang Petersen (1984) e distribuído no Brasil por Warner Home Vídeo, discutimos a seleção de imagens, por meio de dois contrapontos: o pragmático - através do liquidificador, eletrodoméstico que o pai utiliza para preparar um suco, é o elemento simbólico da tecnologia, da racionalidade, que tritura, dilui a dura realidade marcada pela morte da mãe, a qual permitia ao filho, Bastian, o acesso à fantasia; e o imaginário - representado pelos unicórnios desenhados por Bastian, criados por sua imaginação durante a aula de matemática, cuja professora enxerga como meros cavalos, em atitude desatenta do aluno órfão, porém esses unicórnios são elo de ligação com o mundo da fantasia que lhe possibilita a escapatória do real. Toda a trama desenvolve-se nessa polaridade e, por ter sido o texto fílmico produzido a partir do verbal, esses dois elementos estabelecem uma relação dialógica entre realidade e fantasia, em que a visibilidade emana da legibilidade e produz sentido. A análise é feita com suporte na teoria de Wolfgang Iser, especialmente, em O Fictício e o Imaginário, em cuja obra o fictício não é idêntico à obra literária, mas a possibilita; e o imaginário é obra de um potencial humano que se manifesta de diferentes modos: faculdade do sujeito, ato de ideação e imaginário radical.


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