Resumen de Jornalismo, feminismo e cidadania: Carmen da Silva e a revista cláudia (1963-1985)
A cidadania das mulheres é um trabalho que se renova diuturnamente. Atualmente, os estudos de gênero constituem um campo de pesquisa que contribui para a construção de uma nova identidade para as mulheres em uma perspectiva internacional para a democracia e a cidadania. Por um longo tempo, as feministas fizeram um trabalho solitário para mudar valores e a identidade da mulher. Mudar valores é um trabalho muito difícil em nossas vidas (cf.: Agnes Heller. O cotidiano e a história). Mulheres feministas procuraram mudar o mundo através da literatura e do jornalismo. Elas trabalharam para mudar as formas de relacionamentos humanos. Interrogamos se um mundo diferente é possível nesta questão. Em nossa pesquisa estudamos a vida de mulheres brasileiras na segunda metade do século vinte e notamos uma mudança do seu lugar social (cf.: Michel de Certeau, A Escrita da História). As mulheres conquistaram um novo lugar social na história, pela revolução conceitual sobre sua situação na cultura, com novos direitos perante as leis vigentes. No Brasil, estudamos a obra de Carmen da Silva, psicóloga e jornalista. Ótima escritora que trabalhou na revista Cláudia, conceituada revista da Editora Abril, de 1963 a 1985. Carmen da Silva era feminista e trabalhou arduamente para dialogar com suas leitoras, propondo-lhes que fossem protagonistas de suas vidas e não eternas coadjuvantes dos homens. Ela reconhecia que apenas uma parcela das mulheres conseguia mudar suas vidas. (apoio parcial CNPq)
