Para superar os constrangimentos de um território ainda não integrado, formado por regiões de economias mais ligadas ao exterior que aos outros subespaços nacionais, o regime militar (1964-1985), emprega sua geopolítica de integração nacional. A manobra de integração consistiu em apropriar política e economicamente a hinterland a partir do Brasil atlântico. A conseqüente integração econômica do território, com a difusão dos capitais e das pessoas, foi fortemente condicionada pela organização política da malha municipal. No auge da centralização do poder no Brasil, a região Centro-Oeste foi autorizada a criar novos municípios, produzindo dessa forma condições políticas locais para a apropriação econômica do espaço. Assim, a constituição do espaço econômico, na região e período aqui considerados, foi uma conseqüência ou complemento do espaço da política.
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