Brasil
Diante das dificuldades de construção de alternativas de cuidado em Saúde Mental que esbarram em lógicas características do paradigma biologicista, ainda tão arraigado às ciências humanas, faz-se necessária uma discussão acerca dos processos subjetivos que possam estar concorrendo para a manutenção de práticas tão institucionalizadas quanto criticadas na atualidade. O presente artigo debruça-se sobre esse impasse, propondo, como um possível passo no sentido de superá-lo, a análise da relação existente entre os conceitos de subjetividade, niilismo e instituição. Como ferramentas teóricas, utiliza a desconstrução da metafísica ocidental e as contribuições de Foucault e Deleuze relativas à constituição da singularidade para aproximar a compreensão do processo de desinstitucionalização ao projeto nietzscheano de transvaloração dos valores constituintes de nossa cultura.
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