Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Fernando Pessoa et ses amis

Robert Bréchon

  • English

    The modern world has lost the sense of epistolary interchange between friends. Fernando Pessoa cuts a lonely figure, a "strange stranger", despite the fact that his letters are written a large number of people. The 345 letters of his correspondence, recently published in two volumenes, were written between 1905 and 1935. Even without his letters to Mário de Sá-Carneiro (most of which have been lost) and to his family, the volumes contain a large body of correspondence addressed to friends. The most regular recipients correspond to phases in Pessoa's literary development. Four such phases can be distinguished. There is an Álvaro Pinto period when Pessoa is close to "saudosismo", cultivating nostalgia and the prophetic spirit. During his Orpheu period he exchanges his most modernistic opinions with Armando Côrtes-Rodrigues. Fifteen years later, a constructive dialogue springs up with the young writers of the review Presença, in particular Casais Monteiro. It is with Joâo Gaspar Simôes, however, that the correspondence is most fruitful.

  • français

    Le monde moderne a perdu le sens du commerce épistolaire amical. Dans sa correspondance, récemment éditée en deux tomes, Fernando Pessoa donne de lui l'image d'un solitaire, d'un « étrange étranger » bien que ses correspondants soient nombreux. Les 345 lettres vont de 1905 à 1935. Si l'on omet celles à Mário de Sá-Carneiro (en grande partie perdues) ou encore à sa famille, il reste un corpus important de lettres à des amis. Les correspondants les plus réguliers, qui marquent chacun une étape de son parcours humain et littéraire, sont au nombre de quatre. Avec Álvaro Pinto on entre dans la période òu Fernando Pessoa est proche du « saudosismo », qui cultivait à la fois le regret et l'esprit de prophétie. À l'époque d'Orpheu, c'est avec Armando Côrtes-Rodrigues qu'il échange des considérations plus modernistes. Quinze ans plus tard, un dialogue constructif s'instaure avec les jeunes écrivains de la revue Presença, et Casais Monteiro en particulier. Mais c'est encore avec Joâo Gaspar Simôes que l'échange s'avère être le plus fructueux.

  • português

    O mundo moderno perdeu o sentido da epistolografia amigable. Na sua correspondencia, editada recentemente em dois volumes, Fernando Pessoa deu de si a imagem de um solitário, de um "estranho estrangeiro" apesar do número dos seus correspondentes. As 345 cartas vâo de 1905 a 1935. Se omitirmos aquelas que foram enviadas a Mário de Sá Carneiro (perdidas quase todas) ou à familia, resta-nos um conjunto importante de cartas destinadas a amigos. Os correspondentes mais regulares, que constituem uma etapa no seu percurso humano e literário, sâo quatro. Com Álvaro Pinto entramos no período em que Fernando Pessoa se encontra próximo do "saudosismo", que cultivava simultaneamente a nostalgia e o espírito de profecia. Na época do Orpheu, é com Armando Cortês Rodrigues que o poeta tece as consideraçôes mais modernistas. Quinze anos mais tarde instaura-se um diálogo construtivo como os jovens escritores da revista Presença, particularmente com Casais Monteiro. No entanto, é com Joâo Gaspar Simôes que o intercâmbio se revela mais interessante.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus