Este trabalho constitui uma reflexão sobre as condições teóricas e metodológicas que se colocam à investigação em educação colonial, duplamente referidos à história da educação e à educação comparada, num mesmo espaço linguístico. Recupera da agenda de trabalho de ambos os campos disciplinares os contributos que permitem converter o olhar eurocentrado e auto-referenciado da investigação comparada em educação num conjunto de propostas capazes de integrar as experiências, os sentidos e as sensibilidades do outro num mesmo plano de análise.
A reflexão tem por finalidade sugerir caminhos para identificar novos problemas de investigação integrando metodologias comparadas na análise do colonialismo, segundo uma perspectiva cultural. Ela propõe-se, igualmente, sugerir uma tematização dos discursos sobre a educação ¿ modelos pedagógicos, mecanismos de socialização, construção do aluno, formação das identidades, disciplinas e currículo, temporalidades escolares, etc. ¿ em torno de uma mesma questão empírica, isto é, a da Escola em contexto colonial.
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