Este artigo se propõe a fazer um esboço de um mega-relato analítico das várias instâncias da televisão aberta brasileira. Discute as relações da mesma com a economia, a cultura e a política. Suas teses centrais baseiam-se nas idéias de que: trata-se de grandes empresas capitalistas do campo da comunicação que operam neste segmento do mercado; existem sujeitos enunciáveis do fazer televisivo; o fundamento cultural das emissões da tv aberta são relacionáveis a uma leitura bastante oralizada e abrasileirada da cultura barroca ibérica; a história mais recente do país foi forjada com base no uso deste meio técnico de comunicação; a programação televisiva acompanha o desenho das classes e grupos sociais do Brasil.
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