Maria Isabel Timm, Ana Clara Bonini Rocha, Fernando Schnaid, Milton Zaro, Marilda Spindola Chiaramonte
Este trabalho reflete sobre a confluência epistemológica dos pensamentos filosóficos e científicos, no território tecnológico aberto pela massificação dos computadores em todas as áreas de produção, representação, distribuição e validação de conhecimentos. Descreve e contextualiza expressões como virada computacional da filosofia (década de 90, Estados Unidos), relacionando-a com a familiaridade desenvolvida entre um grande número de pensadores e o universo contemporâneo da inteligência maquínica, que pregam a superação de posicionamentos de recusa ou estranhamento do mundo computacional, pela impossibilidade de abrir mão das potencialidades cognitivas e de compreensão da mente humana, espelhada em hardwares e softwares em níveis crescentes de sofisticação e capacidade de aprendizado. Descreve e contextualiza ainda a expressão mente computacional, cunhada de forma multidisciplinar, simultaneamente reflexiva, científica e pragmática, no escopo das chamadas Ciências Cognitivas, que absorvem o diálogo entre a Filosofia, a IA, as Neurociências, a Lógica, a Lingüística e a Antropologia. Objetiva-se, na convergência das grandes contribuições contemporâneas das áreas citadas, refletir sobre a emergência de novos paradigmas para a pesquisa educacional, que contemplem o novo olhar filosófico, tecnológico e de abrangência multidisciplinar.
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