Procede-se a uma análise crítica dos riscos derivados da existência de uma diversidade de actores políticos locais em Moçambique, os quais, para além dos governos distritais e das autarquias locais, exercem funçoes políticas e/ou administrativas no mesmo espaço territorial. Sao eles, fundamentalmene, os chefes tradicionais, os secretários do bairro e os líderes religiosos. A partir de um estudo de caso realizado no município da Ilha de Moçambique (Província de Nampula), pretende-se demonstrar como a institucionalizaçao deste pluralismo administrativo, acelerado pelo processo de descentralizaçao administrativa em curso, coloca em risco o exercício da soberanía do Estado ao nível local.
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