Este estudo pretende apresentar os elementos que fizeram parte do processo de colonização no sul do país, decorrente da política imigratória vigente no período imperial e republicano. Através dessa política, o governo imperial pretendia povoar as terras devolutas do Nordeste do Rio Grande do Sul com a instalação do trabalho livre, o regime da pequena propriedade, a agricultura subsidiária, a mão de obra branca, assegurando a hegemonia nas regiões de fronteiras. Essa iniciativa favorecia o desenvolvimento econômico à medida que se alterava o regime de trabalho, fortalecido pela instalação das colônias agrícolas, regida pela Lei de Terras de 1850. A ocupação da terra pelos emigrantes europeus e as políticas imigratórias que sustentaram o processo de colonização fez com que a instalação dos estabelecimentos agrícolas fosse êxitosa. A estruturação das colônias agrícolas no sul do Brasil refletem a forma de organização da terra (1).
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados