Neste artigo evidenciamos a centralidade dada nos últimos anos à dimensão educativa dos museus de ciências e uma transformação nesse conceito, apoiada por formulações que vêm sendo produzidas em fóruns internacionais e por cientistas de várias formações. Mostramos que de forma articulada a desafios colocados por deslocamentos culturais ocorridos a partir do final do século XX, crescentemente essas instituições vêm assumindo um compromisso institucional como serviço público e com a educação integral ao longo da vida dos indivíduos; e, buscando novas alternativas para melhorar o processo de comunicação com o público visitante, no intuito de romper com modelos tradicionais de transmissão de conhecimento. Apresentamos por fim alguns desafios que permanecem para consolidar o papel dessas instituições como lugar de construção de cidadania.
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