A questão do espaço público vem sendo debatida, desde os anos 60, por especialistas de diversas áreas. Ao mesmo tempo novos tipos de espaços semi-privados ou semi-públicos aparecem como o cenário por excelência da vida urbana familiar e profissional: shopping, espaços de lazer de condomínios privados, casa de recepções, etc. Isso significa a privatização da vida pública? Ou a publicização da vida privada? Neste artigo, os autores tentam discutir essa questão baseada em observações de alguns desses espaços em Natal, cidade do nordeste brasileiro. Esta nova sociabilidade está se desenvolvendo em um caminho próximo ao enfatizado por autores contemporâneos (Huysen, Jamesson, Harvey) revela o crescente narcisismo e estetização de vastos domínios da vida cotidiana atual.
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