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Resumen de Que inovações possíveis para o governo urbano de Lisboa?

João Seixas

  • Na metrópole Lisboeta, perante as acentuadas alterações registadas nos últimos anos quer em termos das diferentes dimensões estruturais, quer no âmbito das percepções sociais dos problemas urbanos, com a correspondente exigência de uma distinta postura e urgência de actuação política, não se tem ainda percepcionado uma efectiva corrente de mudança dos actuais enquadramentos sócio-políticos e administrativos vigentes. Posicionamentos cívicos com difusas representações, uma contínua cultura de descricionaridade dos círculos de decisão política (especialmente a nível local) importantes questões normativas e processuais e lacunas ao nível da integração de estratégias e clarificação de responsabilidades, tem dificultado profundamente esta evolução. Em algumas áreas sentem-se interessantes iniciativas e inovações, mas não se pode dizer que estas iniciativas sejam parte de uma efectiva onda de motivação cultural e política. Perante as indefinições dos movimentos cívicos, parece competir ao Estado o papel de alavanca da mudança. Mas é precisamente no seu seio que se encontram algumas das maiores dificuldades. Um ambiente de maior governância urbana em Lisboa poderia depender, se a breve trecho, de particulares situações político-partidárias. Mas dadas as fortes ligações entre os aparelhos de Estado e partidários, os caminhos passam essencialmente por uma evolução das motivações sócio-culturais, vontade de participação cívica, e uma correspondente auscultação do poder político perante estes movimentos.


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