Foram realizados 16 experimentos em campo, no ano agrícola de 2001/02, nas principais regiões produtoras de algodão do Estado de São Paulo, objetivando avaliar o comportamento de 12 genótipos de algodoeiro em relação à produtividade, à qualidade da fibra e à resistência a seis doenças da cultura. Foi utilizado o delineamento de blocos completos ao acaso, com quatro repetições, cada uma delas representada por duas linhas de 5 metros de comprimento. Diferenças substanciais foram observadas entre os genótipos com respeito à produtividade, quer de algodão em caroço, quer de fibra. Apesar de se mostrar destacada em alguns genótipos, a porcentagem de fibra não constituiu fator predominante na produção de fibra por área. Entre as 12 cultivares estudadas, somente "CNPA ITA 90" e "BRS IPÊ" apresentaram bom índice de resistência à ramularia. Por outro lado, a "IAC 24" apresentou bom índice para murcha de Fusarium, nematóides e ramulose, as três doenças mais destrutíveis. A maioria das cultivares e linhagens estudadas revelou suscetibilidade a uma ou mais das doenças estudadas, não apresentando genótipo com resistência múltipla a todas as doenças consideradas.
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