Nos EUA não há lugar para perdedores. Eles não puderam viver para contar a história. Somente uma �raça de heróis� poderia sobreviver a todas as atribulações da epopéia colonizadora. A travessia do Atlântico foi um verdadeiro êxodo para desenraizados e perseguidos. Nos grandes navios, o tifo, a tuberculose e a fome não davam aos fracos o direito de prosseguir. A terra prometida estava reservada aos fortes. Os refugiados puritanos, os primeiros a chegar, fizeram da expulsão um motivo de engrandecimento. A mania de grandeza não pode viver separada da mania de perseguição: �Se Deus é por nós, quem será contra nós?�. Apesar das múltiplas influências recebidas posteriormente, a herança calvinista-maniqueísta teve uma contribuição decisiva na formação da identidade do estadunidense e de seu senso comum
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