Pomares de pessegueiros são anualmente atacados pela podridão parda causada pelo fungo Monilinia fructicola causando perdas na produção. A redução do inóculo através de tratamento químico é uma das formas de controle. Sendo assim, este trabalho testou a eficiência da aplicação de fungicidas em pré-colheita, no controle de podridão parda na cultura do pessegueiro. O experimento foi realizado em pomar comercial no município de Lapa � PR, em blocos ao acaso, com oito tratamentos: testemunha, clorotalonil (100 e 150 g 100 L-1), tetraconazole (75 e 100 g 100 L-1), tiofanato metílico (60 e 85 g 100 L-1) e mancozebe (200 g 100 L-1) e quatro repetições. Para avaliação na colheita, foram considerados todos os frutos colhidos na região central de cada parcela, anotando-se o número total de frutos colhidos e o número de frutos com podridão parda em cada uma das três datas de colheita. Além disso, para cada data de colheita foram amostrados10 frutos sadios, que foram acomodados em bandejas de alvéolos, mantidos à temperatura ambiente por 3 e 5 dias, avaliando-se a incidência da doença. O tiofanato metílico e o tetraconazole em ambas as dosagens e clorotalonil na maior dosagem foram os que exerceram o melhor controle da podridão parda a campo. Os produtos sistêmicos, tiofanato metílico e tetraconazole mostraram o maior efeito residual em pós-colheita.
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