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Resumen de Imigração e diferença em um estado do sul do brasil: O caso do paraná

Márcio de Oliveira

  • français

    Pendant la décennie de 1990, plusieurs parcs publics ont été créés dans la ville de Curitiba, la capitale de l´état du Paraná, Brésil. Ces parcs ont été dédiés à de divers groupes d’immigrants qui sont arrivés à l’état depuis la moitié du XIXe siècle. L´idée générale des ces hommages était que l’état (mais aussi la ville de Curitiba) avait connu une histoire différente par rapport à celle que l’on connaissait de ladite société luso-brésilienne. L’origine de cette différence résidait justement dans les immigrants non-portugais et dans la petite présence des Noirs dans la population locale. Cette version, diffusée par la mairie de Curitiba, avait un certain fondement scientifique et historique, en plus d’avoir été consacrée par la publication du livre Un Brésil différent (1955) du critique littéraire Wilson Martins. En effet, depuis la fin du XIXe siècle, des membres de l’élite locale produisaient des métaphores et des imagens liant la société locale aux immigrants. Il ne s’agissait pas, dans la plupart de cas, de l’immigrant lui-même, mais de “l’homme paranais”, issu du processus de métissage entre les divers groupes d’immigrants, parmi lesquels les plus importants étaient les Polonais, les Allemands et les Italiens. L’analyse de l’histoire intellectuelle du Paraná depuis la fin du XIXe siècle jusqu’aux années 1950, lorsqu’on célébre le centenaire de la création de la province, se fait autour d’une discussion sur le fondement social et historique de ces images de la différence tout en considérant, en termes d’hypothèse de travail, qu’elles feraient état d’un mythe du “Brésil différent”. Pour ce faire, l’on analyse trois mouvements historiques: le mouvement symboliste, le mouvement “paranista” et le centenaire de la création de l´état.

  • português

    Nos anos 1990, vários parques públicos foram criados na cidade de Curitiba, capital do Paraná, com o intuito de homenagear as comunidades de imigrantes que aportaram no estado (e também na cidade) a partir de meados do século XIX. Em meio a estas homenagens, veiculou-se a idéia segundo a qual Curitiba (e também o próprio estado do Paraná) tinha uma história e uma sociedade diferentes em relação à chamada sociedade luso-brasileira. As origens dessa diferença estavam justamente nos imigrantes não-portugueses e na pequena participação da população negra na formação social local. Essa versão veiculada pela prefeitura de Curitiba apresentava, curiosamente, um lastro científico e histórico e tinha na publicação do livro Um Brasil diferente (1955) do crítico literário Wilson Martins, seu momento de consagração. Com efeito, desde o final do século XIX, membros das elites locais começaram a produzir metáforas e imagens vinculando a sociedade local à presença do imigrante. Não se tratava, na maior parte dos casos, do imigrante em si, mas do homem paranaense resultado da miscigenação dos diversos grupos de imigrantes, dentre os quais os mais importantes eram os poloneses, os alemães e os italianos. Percorrendo a história intelectual do estado do Paraná desde o final do século XIX até a década de 1950, quando se comemora o centenário de criação da Província do Paraná, fazemos uma discussão entre o lastro social e étnico das imagens da diferença em relação à hipotética trajetória do mito do Brasil diferente. Esta análise é realizada em relação a três momentos históricos: o movimento simbolista, o movimento paranista e o centenário da emancipação do estado (1953).


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