Este artigo tem como objetivo estabelecer uma discussão sobre o Trabalho com Redes, como procedimento de intervenção, na área do trabalho social. Para tanto, por um lado, é considerado o contexto contraditório onde a proposta se movimenta, que envolve a crise do Wellfare State, o florescimento do Terceiro Setor e as transformações das condições, dos modos e dos estilos de vida da sociedade atual. Por outro lado, realiza-se uma breve abordagem das contribuições para o debate do tema a partir do campo social e da saúde mental. Ancorados nesses itens, busca-se colocar o Trabalho com Redes como uma possibilidade de romper com as formas cristalizadas de atendimento dos serviços que se defrontam com demandas cada vez mais complexas, decorrentes das transformações societárias contemporâneas.
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