Um dos grandes desafios no âmbito do atendimento à criança e ao adolescente/família é o processo de exclusão ou inclusão social das famílias carentes, vivenciado nas triagens realizadas pelo Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina. Em plena era dos direitos sociais, individuais e políticos, nós, assistentes sociais, como partícipes da violência institucional que vem penalizando, notadamente a mulher provedora, que exerce esse papel face ao novo perfil da família brasileira e catarinense, estamos sendo desafiados a participar da busca de meios capazes de impedir tal ignomínia. Questionamos, frente aos novos paradigmas democráticos que nortearam a Constituição de 88, o E.C.A. e a LOAS, o processo que contribui para a efetiva construção da cidadania, que impeça a exclusão social. É necessário debater o tema a partir da experiência concreta do estágio e da pesquisa realizados por alunas do NECAD/FAMILIA, dentro do Projeto Integrado de Pesquisa das Famílias: Políticas Sociais e Práticas Profissionais, com apoio do CNPq.
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