Este artigo tem por objetivo refletir sobre as pretensões de enraizamento e ancestralidade dos fundamentos políticos do republicanismo no Brasil. Para tanto pretende retomar as formulações sobre o conceito de sertão gerado no interior da imaginação histórica e literária brasileira como um dos caminhos possíveis para interpretação da República e de seus ideais normativos. O recurso à idéia de sertão exprime a importância do registro de imaginação, invenção e simbolização para compreensão do tema da fundação. Nesse cenário, o artigo pretende retomar o conceito de sertão no percurso da imaginação literária brasileira ancorado por três autores: Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa.
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