A crise do emprego, em conjunto com as teorias do fim do trabalho, colocou em pauta a centralidade do trabalho. Diante desta situação, considera-se que os debates em torno do trabalho, em geral (suas esferas produtivas e reprodutivas), sua relação com o emprego e as formas visíveis e invisíveis de realizá-lo, têm sido abordados por uma das tradições mais negadas do pensamento social: o feminismo. Esta corrente tentou disputar o sentido do trabalho e o não trabalho com relação ao incremento constante da participação das mulheres no mercado laboral. Embora as propostas feministas reconheçam diferentes níveis de análise e de ênfases, torna-se necessário retornar para sua singular produção, com o propósito de desvendar a situação de maior exploração e de opressão, dos trabalhadores em geral e em especial das mulheres. Situação facilitada pela pretendida �invisibilização� ou pela perda de centralidade do trabalho.
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