Olga A. Perazzolo, Siloe Pereira, Gelça Lusa Prestes, Luis Antonio Rizzon, Márcia Santos
No novo contexto psicopedagógico, em que a interatividade e a interconectividade aceleraram o rompimento do pensamento humano com os limites de espaço e tempo, o lugar e a ação da escola requerem novos dimensionamentos. O paradoxal compromisso escolar de, por um lado, promover a socialização cumprindo o papel de conservação/perpetuação e, simultaneamente, promover um espaço libertador, ressurge com grande força e exige reflexões sobre respaldos seguros que sustentem a educação e promovam a aprendizagem. No cotidiano do ensino, onde a �realidade dita� pelo professor e pelo contexto institucional e a �realidade a ser dita� pelo aluno/aprendente precisam coexistir, os recursos pedagógicos que fomentam a gestão cognitiva no universo mental de cada aluno e o papel facilitador do professor devem ser examinados com profundidade. Nesta direção, pelo menos três supostos requerem consideração:
o de que o ensino assume sua eficácia e complexidade mais notável na forma de situações problematizadoras; o de que o texto didático, ainda marcado pela linearidade e pragmática da transmissão, deve ser concebido como um texto didático rede; e o de que a construção de referentes de percurso hipertextuais potencializa o nível de compreensão e a eficácia da gestão cognitiva dos elementos que constituirão novos e efetivos saberes.
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