Amostras de polpas de morango industrializadas, comercializadas no estado de Minas Gerais, foram coletadas no período de 2006 a 2007 pelas Vigilâncias Sanitárias e encaminhadas à Fundação Ezequiel Dias para análise de resíduos de agrotóxicos. Realizou-se a extração pelo método de multirresíduos com acetona, diclorometano e hexano. Os extratos obtidos foram submetidos à análise por cromatografia a gás com detectores de captura de elétrons (CG-DCE), fotométrico de chama (CG-DFC) e nitrogênio fósforo (CG-DNF), espectrometria de massa (CG-MS) e cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE) com detectores ultravioleta (UV) visível e fluorescência. Os resultados evidenciaram o uso inadequado de agrotóxicos, sendo detectados produtos não autorizados como acefato, captana, clorfenapir, clorpirifós, dimetoato, ometoato, endossulfam, fenarimol, folpete, metamidofós, procloraz e tetradifona e os autorizados azoxistrobina, difenoconazol, fenpropatrina, iprodiona e procimidona. Isso indica que as boas práticas agrícolas não estão sendo cumpridas por alguns produtores e mostra a necessidade de fiscalização de alimentos processados, o que levaria à oferta de produtos de melhor qualidade.
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