Comedores de porquerías: control y sanción de la alimentación indígena, desde la óptica española en el Nuevo Reino de Granada (siglos XVI y XVII)

• Autores: Gregorio Saldarriaga
• Localización: HIB: revista de historia iberoamericana, ISSN-e 1989-2616, Vol. 2, Nº. 2, 2009, págs. 16-37
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Comedores de porcarias: controle e sanção da alimentação indígena, a partir da ótica espanhola no Novo Reino de Granada (séculos XVI e XVII)
  • Disgusting food eaters: Indigenous food control and sanction from the Spanish perspective. Nuevo Reino de Granada (Sixteenth and Seventeenth centuries)
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• Resumen
  • español

    Entre los siglos XVI y XVII, en el Nuevo Reino de Granada, los españoles construyeron una imagen de los grupos indígenas como comedores de productos inaceptables para el consumo humano, bien fuera por las características intrínsecas de los alimentos, o bien por prácticas, costumbres y contexto asociados a la ingesta. En este artículo se trata de mostrar la forma en que se construyó y se transformó esta imagen y cómo tenían un vínculo común, asociado al concepto de salvaje o civilizado, pero fundamentalmente, al de humanidad, y las características que las concedían.

  • English

    Between the Sixteenth and Seventeenth centuries, Spanish people in Nuevo Reino de Granada built an image of indigenous groups as eaters of unacceptable products for human consumption. This was based upon food characteristics as well as practices and habits associated with food intake. The article explains the way in which these images were built and transformed and how these processes were directly linked with ideas related to the dichotomy of civilized or savage, but fundamentally to the concept of humanity and the characteristics assigned to this.

  • português

    Entre os séculos XVI e XVII, no Novo de Granada, os espanhóis construíram uma imagem dos grupos indígenas como comedores de produtos inaceitáveis para o consumo humano, já seja pelas características intrínsecas dos alimentos, ou seja pelas práticas, costumes e contexto associados à ingestão. Neste texto trata-se de mostrar a maneira em que foi construída e transformada essa imagem e como tinham um vínculo comum, associado ao conceito de selvagem ou civilizado, mas fundamentalmente, o da humanidade, e as características que as concediam.