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Consumo e desejos como lógica cultural em Bóris e Dóris, de Luiz Vilela

  • Autores: Marta Francisco de Oliveira, Solange Barbosa Loureiro
  • Localización: Rascunhos Culturais, ISSN-e 2177-3424, Vol. 1, Nº 2, 2010, pág. 195
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo trata del análisis de la novela Bóris e Dóris (2006), de Luiz Vilela, con el objetivo de refl exionar sobre la identidad, la fragmentación del sujeto contemporáneo, la idea de espejismo y la globalización, para pensar como los trastornos que el modo de producción del capitalismo desestructuran los sujetos y las relaciones humanas. La obra tiene como escenario un hotel lejos del tumulto de la ciudad donde Bóris tiene una reunión de negócios, y su esposa Dóris le acompaña. El diálogo entre la pareja está marcado por la oposición de ideas, puesto que, mientras Dóris sueña y teje el sentido de la vida, Boris hace cálculos, planes alejados del mundo sentimental, llegando a ser un hombre aislado, burócrata y vacío.

      Este trabajo tiene como objetivo hacer refl exión sobre la identidad en el mundo contemporáneo, planteando ideas que puedan demostrar cómo este tipo de sujeto, insensible y calculista, se forma en el interior de la novela, determinado por una sociedad capitalista impulsada por la globalización que, a la vez derrumba fronteras y comparte espacios, pero el resultado en algunos casos es la destrucción de las relaciones humanas.

    • português

      O presente artigo visa a análise da novela Bóris e Dóris (2006), de Luiz Vilela, tendo como intuito a refl exão sobre a identidade e a fragmentação do sujeito contemporâneo, o espelhamento e a globalização, apresentando como enfoque a desestruturação que o modo de produção capitalista faz emergir nos sujeitos e nas relações humanas. A obra se passa num hotelfazenda longe do tumulto da cidade onde Bóris tem uma reunião de negócios e Dóris, sua esposa, o acompanha. O diálogo entre o casal é marcado pela oposição de ideias, enquanto Dóris sonha e tece o sentido da vida, Bóris calcula, planeja e aliena-se do mundo sentimental, tornando-se um ser isolado, burocrático e vazio. Contudo, esse trabalho tem por fi nalidade lançar mão de algumas refl exões acerca da identidade no mundo contemporâneo, para suscitar ideias que demonstrem como esse sujeito sem sentimentos e calculista se forma dentro da novela, e ainda o que o alimenta nessa cadeia movida pela globalização que, ao mesmo tempo em que derruba as fronteiras e compartilha espaços, destrói as relações humanas


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