O estudo das territorialidades dos povos tradicionais impactados pelos Empreendimentos Hidrelétricos no Tocantins

• Autores: Eunice Menestrino, Temis Gomes Parente
• Localización: Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research medium, ISSN-e 2179-2321, Vol. 2, Nº. 1, 2011, págs. 1-19
• Idioma: portugués
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    EL ESTUDIO DE LAS TERRITORIALIDADES DE LOS PUEBLOS TRADICIONALES IMPACTADOS POR MPREENDIMENTOS HIDRELETRICOS EM EL TOCANTINS. La sociodiversidad brasileña es representada por grupos conocidos por indígenas y no indígenas, como los �quilombolas�, �ribereños�, �extractivitas� y otros que pertenecen a la categoría de pueblos tradicionales. La complejidad de la categoría �pueblos tradicionales� exige una revisión bibliográfica que apunte para las especificidades de los grupos considerados como tradicionales, diferenciándolos de aquellos que, aunque presenten las mismas características, no son reconocidos como tales. Los Proyectos de gran escala del sector eléctrico, que al se territorializaren, desplazan las poblaciones locales residentes en las áreas a ser inundadas, causando impactos sociales. Los Estudios del Impacto Ambiental tratan estas poblaciones, principalmente las del medio rural, como pequeños agricultores o agricultores de subsistencia, y no, como grupos pertenecientes a pueblos tradicionales. A través de las medidas compensatorias ofrecidas por el emprendedor, estos grupos son desafiados a se adecuaren a un nuevo modo de vida distinto del anterior.

    El objetivo de este estudio es analizar si las poblaciones locales alcanzadas por las hidroeléctricas Luis Eduardo Magalhães, Peixe-Angical y Estreito, en la cuenca del río Tocantins, podrían haber sido consideradas como pueblos tradicionales, a partir de los documentos técnicos producidos por los emprendedores, principalmente aquellos necesarios para la concesión de licencias ambiental, como Diagnósticos y Estudios de Impactos Ambientales. Estos documentos permiten verificar las formas de identificación y tratamiento dados a las poblaciones locales a partir del perfil socioeconómico y cultural de cada grupo social. Estos grupos presentan �saberes� y �haceres� propios que los identifican con sus territorios, originando modos de vida peculiares que se traducen en una cultura singular, generando una identidad territorial, posibilitando que se les considere pueblos tradicionales.

  • português

    A sociodiversidade brasileira é representada por grupos conhecidos por indígenas e não indígenas como os quilombolas, ribeirinhos, extrativistas e outros que pertencem à categoria de povos tradicionais. A complexidade da categoria povos tradicionais exige uma revisão bibliográfica que aponte para as especificidades dos grupos considerados como tradicionais diferenciando-os daqueles que, embora apresentem as mesmas características, não são reconhecidos como tais. Os Projetos de Grande Escala do setor elétrico, que ao se territorializar, deslocam as populações locais residentes nas áreas a serem inundadas, causando impactos sociais. Os Estudos de Impacto Ambiental tratam estas populações, principalmente as do meio rural, como pequenos agricultores ou agricultores de subsistência, e não, como grupos pertencentes a povos tradicionais. Através das medidas compensatórias oferecidas pelo empreendedor, estes grupos são desafiados a se adequarem a um novo modo de vida diferente do anterior. O objetivo deste estudo é analisar se as populações locais atingidas pelas hidrelétricas Luis Eduardo Magalhães, Peixe-Angical e Estreito, na bacia do rio Tocantins poderiam ter sido consideradas como povos tradicionais, a partir dos documentos técnicos produzidos pelos empreendedores, principalmente aqueles necessários para o licenciamento ambiental, como Diagnósticos e Estudos de Impactos Ambientais. Estes documentos permitem verificar as formas de identificação e tratamento dados às populações locais a partir do perfil sócio-econômico e cultural de cada grupo social. Estes grupos apresentam saberes e fazeres próprios que os identificam com seus territórios, originando modos de vida peculiares que se traduzem em uma cultura singular, gerando uma identidade territorial, possibilitando que se os considere povos tradicionais.

  • English

    THE STUDY OF TERRITORIALITY OF TRADITIONAL PEOPLES IMPACTED BY HYDROELECTRIC PROJECTS IN TOCANTINS. The Brazilian social diversity represented by indigenous and non-indigenous groups as maroon, bordering, extractive and others, are known us traditional peoples. The complexity of the term traditional peoples requires a bibliographical review focused on the specific groups considered as traditional that differentiating them from those who, although having the same characteristics, are not recognized as such. The large-scale projects in the electricity sector, an outsider that becoming part of the territory, displace local populations that live in the areas to be flooded, causing social impacts. The Environmental Impact Studies consider these populations, especially those of rural areas, as small farmers, and not as traditional peoples. Through the compensatory actions offered by the company, these groups are challenged to adapt to a new way of life different from before. The objective of this study is to investigate whether the local populations affected by hydroelectric power stations Luis Eduardo Magalhaes, Peixe-Angical and Estreito in the Tocantins river basin, could have been regarded as traditional peoples, from the technical documents produced by the company, especially those required for environmental licensing, as Diagnostics and Environmental Impact Studies. These documents have the procedures of identification and treatment given to local people from the socio-economic and cultural profiles for each social group. These groups have knowledge and practices that identify themselves with their territory leading to ways of life that translate into a unique culture creating a local identity, so people can consider them as traditional people.