El artículo busca abordar la problemática teórica en torno del concepto de ideología � el abandono de su empleo por ciertos autores y su confinación a una definición restricta en términos marxistas (la ideología como punto de vista de una clase particular) �, destacando su importancia para los análisis de la cultura, del simbólico, del imaginario social. Procura igualmente traer la contribución de los estudios antropológicos y sociológicos para pensar la ideología como fenómeno de cultura (el modo de operar de todo sistema cultural), ligado a los efectos de significación/simbolización de toda estructuración social, a cada una de ellas ratificarense en el simbólico como ordenes de carácter natural, universal, necesario, divino, negándose como ordenes contingentes, culturales, históricas, particulares, humanas. El artículo aborda aun el fracaso de toda ideología en su pretensión en hacer la realidad contingente, arbitraria y convencional aparecer cómo una realidad-toda o una verdad-toda, fracaso que se expresa en las diversas formas de transgresión de la realidad y en las redefiniciones del simbólico que se vá produciendo en la dinámica de las transformaciones sociales.
Abstract The article seeks to approach the theoretical issue that is around the concept of ideology � the renouncement of its employment by some authors and its confinement to a strict definition into marxist terms (the ideology as a particular social class viewpoint) �, by emphasizing its importance for the analyses of the culture, the symbolic, the social imaginary. It also seeks to bring the contribution of anthropological and sociological studies for thinking the ideology as a phenomena of culture (the modus operandi of every cultural system), linked to the effects of signification/ symbolization of every social structure, each of them ratifying themselves onto symbolic as natural, universal, necessary, divine orders, denying one another as contingent, cultural, historical, particular, human orders. The article still discusses about the failure of all ideology, in its profound intention, that makes the contingent, arbitrary and conventional reality appear as a full-reality or a full-truth, a failure that is expressed in various ways of reality transgression and symbolic redefinitions which are being produced on the social changing dynamics.
O artigo procura abordar a problemática teórica em torno do conceito de ideologia � o abandono do seu emprego por certos autores e sua confinação a uma definição restrita em termos marxistas (a ideologia como ponto de vista de uma classe particular) �, destacando sua importância para as análises da cultura, do simbólico, do imaginário social. Procura igualmente trazer a contribuição dos estudos antropológicos e sociológicos para pensar a ideologia como fenômeno de cultura (o modo de operar de todo sistema cultural), ligado aos efeitos de significação/simbolização de toda estruturação social, ao cada uma delas ratificarem-se no simbólico como ordens de caráter natural, universal, necessário, divino, negando-se como ordens contingentes, culturais, históricas, particulares, humanas. O artigo aborda ainda o fracasso de toda ideologia em sua pretensão em fazer a realidade contingente, arbitrária e convencional aparecer como uma realidade-toda ou uma verdade-toda, fracasso que se expressa nas diversas formas de transgressão da realidade e nas redefinições do simbólico que se vão produzindo na dinâmica das transformações sociais.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados