Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Da naturalizaçao à perpetuaçao: o papel do quotidiano de nossas crenças sociais no processo de percepçao das várias formas da violência contra a mulher

Juliana Barbosa Lins de Almeida, Joseli Bastos da Costa

  • English

    Violence against women is a complex social phenomenon due to the multiplicity of its forms of expression and its realization comes from multiple perceptual dimensions. Because it is inherently a phenomenon engendered in the heart of patriarchal culture, many of our beliefs are already spread by force of habit. The social permissiveness of violence of man against the woman provides a kind of "free pass" for men committing various expressions of violence, without their being perceived and treated as such. Thus, this article is meant to examine the phenomenon of violence against women as a social problem and so as a gender problem. So, proposes the analysis of the relationship between essentialist and social constructivist beliefs about the differences between men and women and the perception of violence of man against the woman, through a study in the city of Joao Pessoa, Paraiba, a sample of 449 students between high school and college. The instruments used were a range of social beliefs about the differences between men and women and a questionnaire on social perceptions of violence of men against women, and a sociodemographic questionnaire. The results also showed that both the relative position of the subjects in the social context of violence and its adherence to an essentialist position or naturalizing a social constructivist position affect perceptions of the meanings and the social construction of men's violence against women.

  • português

    A violência contra a mulher é um fenômeno social complexo devido à multiplicidade de suas formas de expressão e sua percepção se dá a partir de várias dimensões perceptiva. Por se tratar de um fenômeno intrinsecamente engendrado no âmago da cultura patriarcal, muitas de nossas crenças já se encontram disseminadas pela força do hábito. A permissividade social à violência do homem contra a mulher fornece uma espécie de �passe livre� para os homens cometerem várias expressões da violência, sem que estas sejam percebidas e consideradas como tal. Assim, este artigo tem como principal objetivo analisar o fenômeno da violência contra a mulher como um problema social e de gênero. Deste modo, propõe a análise das relações existentes entre as crenças sociais essencialistas e construtivistas acerca das diferenças entre homens e mulheres e a percepção da violência do homem contra a mulher, através de uma pesquisa realizada na cidade de João Pessoa, Paraíba, numa amostra composta por 449 estudantes, entre secundaristas e universitários. Os instrumentos utilizados foram uma escala de crenças sociais acerca das diferenças entre homens e mulheres e um questionário de percepção social da violência do homem contra a mulher, além de um questionário sóciodemografico. Os resultados demonstraram ainda que tanto a posição relativa dos sujeitos no contexto social da violência quanto a sua adesão a uma posição essencialista naturalizadora ou a uma posição construtivista social afetam a percepção e a construção social dos significados da violência do homem contra a mulher.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus