Neste artigo, analisa-se Pensatempos, da autoria de Mia Couto, como prova exemplar do compromisso político-progressivo presente ao longo de quase toda a obra deste autor. Nestes 'textos de opinião', o escritor moçambicano coloca em questão quer o saber empirista quer o saber imperial, e incentiva o leitor/a leitora a reflectir criticamente, sendo tal reflexão crítica, a seu ver, a única maneira de combater a tirania de ideologias que se declaram omniscientes.
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