Tatiana Gomes da Rocha, Francisco Pablo Huascar Aragâo Pinheiro
O artigo discute como as práticas em psicologia comunitária constituem um campo de produção de subjetividade, atentando para as políticas cognitivas derivadas de seus pressupostos epistemológicos, teóricos e políticos.
Observa-se o compromisso de transformação social defendido por esta área da psicologia, ressaltando seus efeitos para a subjetividade produzida em comunidades. A partir das considerações levantadas, observou-se que a ideia de conscientização, bem como a concepção dos conflitos a partir de um esquema opressor-oprimido, dentre outros aspectos, incorrem em políticas recognitivas. Por outro lado, a postura dialógica do psicólogo comunitário, além da valorização atribuída às potencialidades existentes nos espaços populares, aproxima-se de uma política da invenção.
The paper discusses how the practices in community psychology constitute a field of production of subjectivity, focusing on the cognitive politics derived from its epistemological, theoretical, and political assumptions. The text highlights the commitment with social change advocated by this area of psychology, emphasizing its effects on subjectivity produced in communities. From the issues raised, the authors note that the idea of conscientization, as well as the design of conflict from a oppressor-oppressed scheme, lead to incurring into a recognitive politics. The other hand, the dialogical approach of the community psychologist, as well as the value placed to the potential existing in popular areas, gets close to a politics of invention.
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