Resumen de Les modèles sociaux européens et américain confrontés à la crise. Os modelos sociais europeus e americanos frente à crise

Florence Lefresne, Catherine Sauviat

• português

  A análise das diferentes trajetórias de modelos sociais nos Estados Unidos e em quatro países europeus (a Dinamarca, a Alemanha, a França, a Espanha) perante o impacto da crise nos conduz a um duplo diagnóstico: inflexões respectivas das trajetórias iniciais, ou mesmo elementos de ruptura do modelo social de origem, sob a influência crescente das normas de flexibilidade, liquidez e limitação das despesas públicas por um lado; manutenção de uma forte heterogeneidade entre as configurações nacionais na forma como se aplicam estas normas, as formas institucionais que elas seguem e os compromissos sociais sobre os quais se apóiam, por outro lado. Além disso, a crise terá particularmente sublinhado as dificuldades próprias à coordenação européia e à construção de um �modelo social europeu. diferente do espaço norte-americano.

• English

  The analysis of different social model trajectories in the USA and in four European countries (Denmark, Germany, France and Spain) impacted by the recession leads us to the twofold diagnosis: some changes appeared in respective initial trajectories, not to say some breaking points of the initial social models, through the growing influence of flexibility, liquidity and public spending austerity norms ; meanwhile one can observe a resilience of a strong heterogeneity between the different national models in the way these norms were implemented, the institutional forms they took and the social compromises they relied on. The financial and economic crisis has particularly emphasized the specific problems of European coordination policy and of the emergence of a �European social model. with respect to the USA.

• français

  L�analyse des différentes trajectoires de modèles sociaux aux Etats-Unis et dans quatre pays européens (Danemark, Allemagne, France, Espagne) face à l�impact de la crise nous conduit à un double diagnostic: inflexions respectives des trajectoires initiales, voire éléments de rupture du modèle social d�origine, sous l�emprise croissante des normes de flexibilité, de liquidité et de limitation des dépenses publiques d�une part ; maintien d�une forte hétérogénéité entre les configurations nationales dans la façon dont s�appliquent ces normes, les formes institutionnelles qu�elles empruntent et les compromis sociaux sur lesquels elles s�appuient, d�autre part. La crise aura en outre particulièrement souligné les difficultés propres à la coordination européenne et à la construction d�un « modèle social européen » par rapport à l�espace « états-unien ».