Nos últimos anos, tem crescido entre os gestores de investimento e pesquisadores o interesse em conhecer o comportamento do investidor frente ao risco. A falta de um modelo padrão faz com que os profissionais financeiros desenvolvam e usem métodos simplificados geralmente limitados à simples conversações com os clientes sobre o nível de bem estar diante de diferentes cenários (GRABLE; LYTTON, 2001). Este trabalho tem dois objetivos principais. O primeiro é desenvolver e avaliar a validade de um instrumento de pesquisa para classificação dos investidores quanto à tolerância ao risco. O segundo é verificar se o gênero influência a tolerância ao risco. Foram aplicados 544 questionários em alunos de graduação e pós-graduação de sete instituições de ensino. A partir de uma Análise Fatorial, observou-se que o instrumento de pesquisa abarca três diferentes fatores de risco. As análises de correlação mostraram que, comparado à questão de risco do SCF, o instrumento é capaz de medir outros aspectos não avaliados pela referida questão. A divisão da amostra segundo o gênero dos entrevistados mostrou que o comportamento dos participantes corrobora as pesquisas que indicam que os homens são mais propensos ao risco do que as mulheres.
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