A publicação em 2001 da tese de doutorado até então inédita de Celso Furtado, defendida em 1948 na Universidade de Paris, e os dois primeiros artigos do número II.2 (1999) da revista História Econômica & História de Empresas recolocaram em novas bases a discussão do período formativo da historiografia econômica em nosso país. Situando esse período entre os anos de 1929 e 1959, pretende-se por meio deste trabalho reconstituir o processo e assinalar seus principais marcos temáticos, privilegiando na análise a atuação e os trabalhos de Roberto Simonsen, Caio Prado Jr., Alice Canabrava, além do próprio Celso Furtado. Procurar-se-á identificar e caracterizar seus principais fatores condicionantes, bem como suas conseqüências para a conformação atual de nossa disciplina.
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