Paulo Sergio Andrade Moreira, Fabio José Lourenço, Angelo Polizel Neto, Lunara Caroline Heinrich, Rodolfo Cassimiro de Araujo Berber
Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo por meio do ganho de peso, rendimento de carcaça e previsão de rendimento de cortes cárneos de novilhos castrados da raça Nelore e F1 Brangus x Nelore, suplementados com mistura mineral com adição de quelato de cromo submetidos a um sistema de pastejo no Pantanal Matogrossense. Foram utilizados 160 animais (80 machos Nelore e 80 machos F1 Brangus x Nelore) com 210 dias de idade e divididos em 4 tratamentos, T1 (40 machos Nelore com quelato de cromo), T2 (40 machos Nelore sem quelato de cromo), T3 (40 machos F1 Brangus x Nelore com quelato de cromo) e T4 (40 machos F1 Brangus x Nelore sem quelato de cromo). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Foi realizado o exame de ultrasom nos animais antes do abate para obtenção de espessura de gordura subcutânea (EGS) e área de olho de lombo (AOL). Esses dados juntamente com o peso de carcaça quente (PCQ) foram utilizados para calcular as equações de rendimento de carcaça como, retalhabilidade (RET), cortes comerciais brasileiros (CCB) e carne aproveitável total (CAT). Os resultados demonstram que os animais da raça Nelore com suplementação mineral associado ao quelato de cromo tiveram peso de carcaça quente significativamente superior (p<0,05) em relação aos animais do tratamento controle. Não houve diferença significativa entre os animais Nelore com o grupo racial Brangus x Nelore, e entre os animais do tratamento com suplementação mineral associado ao quelato de cromo com relação aos animais do tratamento controle. Foram obtidos no índice de retalhabilidade, os valores obtidos pelos animais da raça Nelore com quelato de cromo e do tratamento controle foram 55,34% e 52,56%, respectivamente e para os animais F1 Brangus x Nelore com quelato de cromo e tratamento controle foram 56,83% e 49,51%, respectivamente. Encontrou-se diferença significativa (p<0,05) para os animais suplementados com cromo nos dois grupos genéticos. Para CAT e CCB não foram observas diferenças significativas entre as raças e os tratamentos.
The objective was to evaluate the performance through weight gain, carcass yield and yield forecasting of cuts of meat from Nellore steers and F1 Brangus x Nellore, supplemented with mineral mixture with addition of chromium chelate, submitted to a grazing system in Pantanal Matogrssense . 160 animals (80 Nellore steers and 80 F1 Brangus x Nellore steers) were used, they were 210 day-old and they were divided into four treatments: T1 (40 Nellore steers with chromium chelate), T2 (40 Nellore steers without chromium chelate), T3 (40 F1 Brangus x Nellore steers with chromium chelate) and T4 (40 F1 Brangus x Nellore steers without chromium chelate). The experimental design was completely randomized, in factorial design. The following variables were measured: hot carcass weight (HCW); carcass yield (CY), calculated in relation to fasting weight; rib eye area (REA) and subcutaneous fat thickness at the back (SFTB) by ultrasound. These data along with the hot carcass weight (HCW) were used to calculate the equations of carcass yield, Brazilian commercial cuts (CCB) and total usable meat (CAT). The results have shown that Nellore supplied with chromium chelate had significantly higher hot carcass weight (p <0.05)if compared to control animals, 241.42 kg and 228.73 kg respectively. There has been no significant difference (p> 0.05) among Nelore animals, the Brangus x Nelore group, and the animals with mineral supplementation associated with chromium chelate when compared to control animals. As for the retailers index, the values obtained by Nellore cattle with chromium chelate and control group are 55.34% and 52.56%, respectively, and as for F1 Brangus x Nellore animals with chromium chelate and control group, the results are56.83%, and 49.51%, respectively. A significant difference (p <0.05)was observed only for the animals supplemented with chromium chelate in both genetic groups. Concerning CAT and CCB, no significant differences (p> 0.05) between breeds and treatments were observed.
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