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Biodiversidade de Helmintos parasitos de animais ectotérmicos: saúde global e zoonose

  • Autores: Reinaldo José da Silva
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: español
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Os animais ectotérmicos, também chamados de pecilotérmicos ou de sangue frio, são aqueles que não possuem a capacidade de regular a temperatura corporal, ou seja, sua temperatura varia de acordo com a temperatura ambiental. Estes animais usam fontes externas de calor para sua regulação térmica. Peixes, anfíbios e répteis são os animais considerados ectotérmicos enquanto que aves e mamíferos são os homeotérmicos ou endotérmicos. Os helmintos são parasitos metazoários frequentemente encontrados em peixes, anfíbios e répteis e, recentemente, diversos estudos com abordagens ecológicas destes organismos têm sido publicados. A questão da biodiversidade global tem sido muito discutida atualmente e alguns autores têm defendido o estudo das espécies de parasitos como parte fundamental desta, e como sendo o grupo menos estudado neste sentido, já que existe um déficit nos estudos sobre sistemática e biodiversidade parasitária no mundo. Esta biodiversidade, conseqüentemente, pode ser abordada, não apenas como uma questão de inventário de espécies, mas também como o estudo das relações hospedeiro-parasito em função de variáveis ecológicas e filogenéticas. Os parasitos são indicativos de muitos aspectos biológicos de seus hospedeiros, mas eles também podem ser indicadores diretos da qualidade ambiental. Os parasitos podem então ser considerados, ferramentas complementares às tradicionais análises químicas da água e sedimento e aos ensaios biológicos utilizados como indicadores de disfunção do ecossistema. Determinar o papel integral dos parasitos nos ecossistemas naturais, identificar os pontos de acesso de alta diversidade parasitária, assim como áreas de baixa diversidade é crucial para o completo conhecimento do funcionamento da biosfera. Neste contexto, a biodiversidade parasitária pode ser muito importante, já que o parasitismo tem um importante papel nos ecossistemas, regulando a abundância ou densidade das populações de hospedeiros, estabilizando as cadeias alimentares e estruturando as comunidades animal. Assim, um bom conhecimento da diversidade dos parasitos e se está existindo ou não um declínio desta é crucial para o manejo e a conservação ambiental. Dentro deste contexto, serão apresentados dados sobre a biodiversidade de helmintos parasitos de peixes, anfíbios e répteis, discutindo-se o papel destes parasitos na saúde do hospedeiro, como por exemplo, as alterações patológicas provocadas por espécies do gênero Rhabdias em pulmão de serpentes e anfíbios, bem como seu papel como indicadores de saúde ambiental, como por exemplo, as alterações nas comunidades de monogenóides em ambientes lóticos e lênticos em reservatórios de usinas hidrelétricas do Estado de São Paulo. Finalmente, serão abordados alguns helmintos com potencial zoonótico, como é o caso dos nematóides das famílias Anisakidae e Clinostomidade, cestoides do gênero Diphyllobothirium, entre outros. Este aspecto tem sido muito discutido recentemente por diversos autores em vista da crescente importância dos parasitos carreados por peixes e que atuam como parasitos humanos, dado o crescente aumento de consumo da carne de peixe na população humana. Assim, os estudos da biodiversidade de helmintos parasitos de animais ectotérmicos, sobre ecologia do parasitismo, bem como do efeito patogênico destes sobre o hospedeiro e o seu papel como bioindicadores são ainda necessários para um melhor entendimento sobre as relações hospedeiro-parasito envolvendo animais ectotérmicos.


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