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Estudo prospectivo de toxoplasmose em pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico

  • Autores: Jaqueline Radin, Vanessa Radin, Claudiomar Soares Brod
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Toxoplasma gondii é um protozoário oportunista causador de infecções em indivíduos com o sistema imunológico comprometido. Existem vários estudos correlacionando a toxoplasmose com pacientes imunocomprometidos, porém, em portadores de neoplasias, que podem vir a sofrer um processo de imunodepressão durante o tratamento quimioterápico, poucos estudos foram realizados. O objetivo deste trabalho foi avaliar, através do perfil sorológico, o risco de infecção aguda ou reativação de T. gondii em pacientes oncológicos, que realizaram tratamento quimioterápico no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e no Centro de Radioterapia e Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, além de correlacionar o câncer com a toxoplasmose, através de dados clínicos e epidemiológicos. Foi realizado um estudo de coorte longitudinal prospectivo, com um total de 95 pacientes, os quais foram acompanhados por pelo menos duas sessões de quimioterapia, no período de março a novembro de 2010. A pesquisa sorológica foi realizada através das técnicas de Imunofluorescência Indireta (IFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA), e os resultados positivos para IgM anti-T.gondii foram confirmados pela eletroquimioluminescência (ECLIA). Os dados epidemiológicos foram obtidos pela aplicação de um questionário e os clínicos através da análise dos prontuários dos pacientes, previamente autorizados. Constatou-se que a taxa de soropositivos para IgG anti-T.gondii foi de 84,21% na amostra pré-tratamento quimioterápico e 83,33% na amostra pós-tratamento pela técnica de IFI, observando-se baixas titulações de anticorpos, enquanto que por ELISA, 100% das amostras, nas duas análises, foram reagentes. Anticorpos da classe M foram detectados em seis pacientes (6,3%) através da técnica de IFI ou ELISA e confirmado por ECLIA em um dos pacientes. Na análise dos fatores de risco, foi verificada associação significativa entre os pacientes soropositivos para IgM em relação às variáveis óbito (OR=4,78) e raça (OR=10,88), respectivamente. Os resultados obtidos indicam a necessidade de se realizar o monitoramento da toxoplasmose em pacientes oncológicos, que estão realizando tratamento quimioterápico, para evitar consequências graves e até mesmo fatais.


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