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Helmintos associados à anfíbios em área de transição entre mata atlântica e cerrado brasileiro

  • Autores: A. de Aguiar, D.H. Morais, L.A.F. Silva, F.M. Wilson, R.J. Silva
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: inglés
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • No período de 23 de Julho a 01 de Agosto foram coletados 13 espécies de anfíbios anuros (194 indivíduos) provenientes de uma Reserva Particular do Patrimônio Nacional (RPPN) localizada na Foz do Rio Aguapeí, tributário do Rio Paraná, no município de Castilho, São Paulo, Brasil. A região compreende fitofisionomias de Mata Atlântica e Cerrado com clima caracterizado por alternâncias de períodos de seca e cheia. As espécies coletadas com o objetivo de estudar a helmintofauna foram: Dendropsophus nanus (111), Dendropsophus minutus (19), Elaschistocleis cf. ovalis (4), Hypsiboas raniceps (12), Leptodactylus chaquensis (8), Leptodactylus podicipinus (23), Physalaemus centralis (4), Physalaemus cuvieri (1), Physalaemus cf. albonotatus (1), Pseudis paradoxa (1), Pseudopaludicula cf. saltica (3), Rhinela schneideri (1) e Scinax aff. ruber (6). Após a captura, os espécimes foram eutanasiados e necropsiados em busca de helmintos. Foram coletados 1848 helmintos, com uma média de 15,53 parasitas por hospedeiro infectado. A prevalência parasitária foi de 61,34%, e até o momento identificamos os helmintos em 5 grandes grupos de parasitas e suas respectivas prevalências na comunidade de anfíbios: Acanthocephala (6,20%), Cestoda (9,30%), Nematoda (25,80%), Pentastomida (1,03%) e Trematoda (38,70). Os trematódeos digenéticos foram o grupo mais abundante (1545 helmintos), seguido de Nematoda (396 helmintos) e Cestoda (58 helmintos). Acanthocephala e Pentastomida apresentaram 16 e 9 helmintos, respectivamente. Este estudo apresenta um dos poucos registros de Pentastomida em anfíbios e uma alta prevalência de trematódeos digenéticos que necessitam de hospedeiro intermediário para completar seu ciclo biológico, corroborando a hipótese de que em ambientes preservados há maior diversidade de fauna de invertebrados atuantes no ciclo de vida desses parasitas.


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