Brasília, capital do Brasil, é o primeiro núcleo urbano construído no século XX considerado Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. Ao atingir 50 anos, observam-se vários casos de patologias nos sistemas de revestimento das fachadas, sendo que muitos casos tem ocorrido em edifícios jovens (menos de 20 anos). O levantamento dos danos observados tem levado a um conjunto de aproximadamente 10 manifestações patológicas básicas, destacando-se entre elas os descolamentos e a fissuração.
O clima da região central do Brasil é diferenciado, ocorrendo uma época das chuvas (aproximadamente 7 meses), com grande incidência pluviométrica, e uma época de seca com baixas umidades relativas e temperaturas de médias a altas. Entende-se que essas condições particulares afetam de forma mais agressiva, tanto as características executivas, como também a degradação dos materiais.
O presente estudo busca definir e aplicar índices de deterioração de modo a quantificar os danos observados em edifícios com idades de 10 e 40 anos. Propõe-se uma análise dos resultados de degradação em fachadas a partir de duas metodologias diferentes que permitam quantificar o grau de deterioração em função das condições de exposição da fachada aos elementos climáticos, disposições e idade dos edifícios.
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