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Resumen de Patologias em azulejos de exterior

Marisa Celia da Silva Costa, Paulo Cachim, Ana Luísa Velosa

  • Num país cujo percurso cultural passa pelos milhares de fachadas azulejares que dão cor e identidade histórica, a conservação desse património deve ser olhada com especial cuidado. Basta visitar os centros das vilas e cidades especialmente do norte do país para rapidamente constatar que a degradação e o vandalismo estão a ganhar a passos largos à reabilitação que ainda se mostra tímida.

    Para que a recuperação de um património que remonta ao inicio da industrialização do azulejo (segunda metade do século XIX) seja correta tecnicamente é necessário, antes de tudo, compreender as patologias que o afetam. Destacamento de azulejos por juntas rígidas ou inexistentes, destacamento de vidrado são, entre outras, as patologias que promovem a falência de conjuntos outrora tão harmoniosos. A compreensão desses processos de degradação relembra que nada funciona isoladamente, mas numa constante interação. Parede, argamassa e azulejo são entidades ligadas entre si, sujeitas a fenómenos de comportamento diferencial e degradação por parte do ambiente externo, da ação da água e da utilização inadequada de materiais contribuindo para a destruição de todo o sistema.


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