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Resumen de Argamassas com base em cais para reabilitação de rebocos

Paulina Faria, Tiago Branco, João Carneiro, Rosário Veiga, António Santos Silva

  • Os rebocos originais dos edifícios mais antigos encontram-se frequentemente muito deficientes ou inexistentes. Foram executados com argamassas com base em cal aérea ou, em épocas não tão antigas, cal hidráulica. No entanto, os rebocos resultantes de intervenções mais recentes (mesmo quando aplicados em edifícios antigos) têm sido maioritariamente realizados com base em argamassas de cimento.

    Em termos de compatibilidade de materiais, esta é facilmente assegurada pelas argamassas com base em cais e dificilmente através de argamassas com base em cimento. Em termos energéticos, a utilização de cais como ligante é mais conservadora, uma vez que estes ligantes são produzidos a temperaturas de cozedura substancialmente mais baixas que as necessárias para a produção do cimento e requerem menor energia para moagem. Por outro lado, a introdução de adições pozolânicas pode optimizar as características das argamassas. As pozolanas podem ser resultantes da valorização de residuos e podem substituir parcialmente o ligante das argamassas, comportando menores consumos energéticos e de recursos naturais. Finalmente, a carbonatação das argamassas de cal, especialmente aérea, ocorre com consumo de dióxido de carbono, o que se traduz também numa vantagem ao nível da sustentabilidade.

    Nesse sentido, apresentam-se as características de algumas argamassas com base em cal aérea ou cal hidráulica natural, sujeitas a duas curas distintas, com diferentes percentagens de metacaulino e analisam-se os resultados obtidos em face dos consumos energéticos associados directamente aos materiais e, indirectamente, à compatibilidade entre materiais e respectiva durabilidade das paredes que os revocos pretendem proteger e dos rebocos a reabilitar.


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